Nossos tecidos superam os desempenhos exigidos pelas normas ISO 15384 (incêndio florestal), ISO 11612 (vestimenta de proteção contra calor e chama, EN 16689 Vestimenta de proteção para resgate técnico e EN 1149-5 proteção contra descargas eletrostáticas.
O incêndio florestal e resgate técnico exigem EPI diferenciados do EPI de combate a incêndio estrutural.
São missões diferentes, com riscos diferentes.
A norma de vestimenta de combate a incêndio estrutural EN 469 diz que não se pode utilizar uma vestimenta de combate a incêndio estrutural EN 469 para combate a incêndio florestal, mas é necessário empregar uma vestimenta própria para incêndio florestal.
A seleção de EPI correto e a definição de sua especificação técnica devem ser realizadas através de uma avaliação de riscos própria e seguir os procedimentos da norma internacional ISO TR 21808 "Guia de seleção, utilização, lavagem e manutenção de EPI desenhados para oferecer proteção aos bombeiros"
É fundamental exigir que a vestimenta de combate a incêndio florestal e resgate técnico seja composta apenas de fibras inerentemente antichamas (na exceção dos 2% de fibras antiestáticas necessárias para proteção contra descargas eletrostáticas) .
As fibras corretas, inerentemente antichama são aramida, viscose FR, modacrílica.
As fibras inerentes protegem de calor e chama até o tecido rasgar
As fibras de baixo custo, que não são inerentemente antichamas como algodão, poliamida, poliéster, tornam a vestimenta menos protetora contra calor e chama e menos durável.
As fibras não inerentes, tratadas, mesmo que a vestimenta possa ser certificada, podem não proteger mais de calor e chama após atritos mecânicos e lavagens.
Mesmo nova, a vestimenta com fibras tratadas não protege tão bem de queimaduras, e as chances de sobrevivência do bombeiro são muito mais baixas com fibras tratadas:
https://www.youtube.com/watch?v=RmuX7S59HQw&t=464s
Exigir um tecido e uma vestimenta certificada com temperatura de lavagem de 60ºC, significa estar preparado para poder higienizar corretamente a vestimenta.
As partículas de fumaça presentes nos incêndios são cancerígenas, e é fundamental que a vestimenta possa ser higienizada com temperatura mínima de 60 ºC para que a lavagem seja mais eficiente.
Desta forma, na próxima utilização da vestimenta, o tecido em contato com a pele terá menos partículas cancerígenas na sua superfície, e consequentemente menos partículas passaram no sangue do bombeiro durante a próxima utilização
mais informações sobre prevenção de câncer de bombeiros:
Para os bombeiros especializados em APH, e outros profissionais de resgate que podem estar em contato com fluidos corporais durante as ocorrências, é importante que a vestimenta possua a barreira biológica, sem perda de respirabilidade.
Quando o tecido emprega a barreira biológica, ela não é compatível com incêndio florestal. Ou seja, a roupa de resgate com proteção biológica não pode ser utilizada para incêndio florestal, precisa ser uma roupa separada.